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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

13 de Setembro
Dia Nacional da Cachaça


Ela já sofreu preconceito e foi motivo de revolta. Hoje, simboliza a resistência do povo brasileiro e ajuda a movimentar a economia do país. A cachaça, denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, quer agora sua data especial no calendário brasileiro.


A iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) para a criação do Dia Nacional da Cachaça foi lançada em 2009. A causa foi abraçada pelo deputado federal catarinense Valdir Colatto (PMDB/SC) que a transformou em projeto de Lei 5428/2009, que tramita na Câmara dos Deputados. Conjuntamente, o trabalho hoje é para instituir o dia 13 de Setembro como o Dia Nacional da Cachaça e pelo reconhecimento do produto no mercado internacional como bebida exclusiva e genuinamente brasileira.

A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo. Foi o primeiro destilado da América Latina. Tão importante como a história, Colatto destaca a importância econômica. O setor produtivo da cachaça desempenha importante papel na economia nacional e, segundo dados do IBRAC, o Brasil possui capacidade instalada de produção na ordem de 1,2 bilhão de litros e gera mais de 600 mil empregos diretos e indiretos. Atualmente são cerca de 40.000 produtores em todo o Brasil - dos quais 99% são micro e pequenas empresas - e estima-se que existam cerca de 4.000 marcas no mercado. O faturamento anual do setor é de mais de R$ 2 bilhões.

O principal mercado do produto é a Europa, com destaque para a Alemanha. No total, são entre 50 e 60 países compradores de cachaça.

O PL foi distribuído às Comissões de Educação e Cultura (CEC) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Na CEC, teve parecer favorável do deputado-relator Reginaldo Lopes (PT/MG) que confirmou a instituição da data comemorativa “um reconhecimento à nossa rica gastronomia e diversidade cultural”. O texto do relator que recomenda a aprovação acrescentou ainda que “abrideira, aguardente, cana, caninha, água benta, bagaceira, água que passarinho não bebe, birita, engasga-gato, goró, malvada, pinga, purinha são denominações pelas quais a cachaça é conhecida pelo Brasil afora, o que bem atesta que essa bebida já foi incorporada ao universo cotidiano de milhares de brasileiros”.

Segundo relator, além do apelo cultural, o Brasil é o único produtor mundial de cachaça, motivo esse que levou o relator a votar pela aprovação do PL 5428/2009. O projeto segue aguardando parecer da CCJC.

HISTÓRIA A data escolhida para o Dia Nacional da Cachaça tem motivo histórico, pois em 13 de setembro de 1661 a coroa portuguesa liberou a produção e comercialização da cachaça no Brasil após a pressão e rebelião dos produtores.

A história remonta ao ano de 1630, quando os portugueses notaram que o mercado da cachaça crescia e o produto tomava o lugar da bagaceira, produzida por eles a partir do bagaço da uva.

Em 1635, o rei de Portugal proibiu a produção e comercialização da cachaça com o objetivo de incentivar o consumo da bagaceira. A pouca fiscalização permitiu a continuidade do comércio da cachaça que, na clandestinidade, virou “moeda de troca”, chegando às colônias da África, para compra de escravos e produtos diversos, sendo que até para os quilombolas a cachaça representava dinheiro na compra de alimentos e produtos.

Em 1659, um novo decreto real proibiu o comércio da cachaça, com os portugueses apertando o cerco aos produtores com ameaças de deportação, apreensão do produto e destruição dos alambiques.

Em 1660, os produtores fluminenses lideraram uma rebelião e tomaram o governo da cidade. Era a Revolta da Cachaça, movimento que abriu caminho para a legalização da cachaça, que ocorreu em 13 de Setembro de 1661 por Ordem Régia. “O dia 13 de setembro perpetuará a importância da Cachaça como um dos símbolos mais representativos da identidade do povo brasileiro”, encerra Colatto


* Fonte: Assessoria de Imprensa do Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)





sábado, 4 de agosto de 2012

100 anos de Gonzagão

Como nordestino não poderia deixar de homenagear nosso irmão Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que em dezembro completaria 100 anos. Junto com amigos realizamos neste sábado (4 de agosto),um encontro de forrozeiros pé-de-serra em nosso Espaço Cultural, tendo como puxador nosso amigo pernambucano Dominguinhos do Recife, que conseguiu reunir mais de dez grupos de forró. O público, maravilhado, vibrou, dançou e elogiou as apresentações.

Todos estão de parabéns. Os amigos, colaboradores, o público que pela primeira vez veio a Duque de Caxias para conhecer nosso espaço. Pelos elogios recebidos garantimos aos nossos amigos e novos amigos que o Espaço Mussarela vai bombar (desculpem o termo jovem). Outros eventos iremos promover para divulgar nossa cultura e atrair novos amigos. Conto com vocês.

Para quem não sabe, Luiz Gonzaga pode ser considerado um caxiense .Grande parte de vida ela passou em seu sítio que até hoje existe em Santa Cruz da Serra, no terceiro distrito. Lá, reunia parentes, amigos e vizinhos nas festas que promovia. O forró comia solto durante vários dias seguidos. Para se sentir em casa ele trazia músicos amigos de Exú, sua terra natal. Além do autêntico forró-pé-de-serra  todos curtiam as comidas típicas preparadas pela família e Gonzagão.

Obrigado aos amigos que prestigiaram nosso evento.