Total de visualizações de página

segunda-feira, 30 de julho de 2012

As 20 melhores cachaças do Brasil




Os maiores especialistas do Brasil  elegeram as 20 melhores aguardentes
Por Willian Vieira:

Cada vez mais, o Brasil deixa de ser o único país do mundo a se envergonhar do seu destilado. A boa e velha cachaça há muito deixou de ser uma bebida sem valor. Hoje é apreciada em confrarias, tem admiradores mundo afora e já conta com legislação específica. Fatores que, combinados, impulsionam um mercado promissor, com lucro de até 600 milhões de dólares ao ano.
São mais de 5 mil marcas de cachaça legalizadas no Brasil e uma produção de cerca de 1,4 bilhão de litros ao ano. Nessa conta estão desde cachaças artesanais que levam anos para ficarem prontas e podem custar até 500 reais a garrafa, até pingas industriais produzidas em algumas horas e vendidas a 2 ou 3 reais. Um abismo não só de preço, mas principalmente de qualidade. Dizer qual cachaça tem sabor mais intenso, melhor buquê, melhor aroma e, em especial, qual realmente vale o que se paga por um vinho importado (embora raramente custe tanto) não é tarefa simples. Por isso, reunimos 13 experts no assunto e pedimos que eles votassem nas melhores cachaças do Brasil. Apurada a votação, levamos o químico especialista em destilados Erwin Weimann, autor do livro Cachaça: a Bebida Brasileira, à Universidade da Cachaça, em São Paulo, onde, ao lado do chef Sérgio Arno, dono da casa, ele degustou e comentou cada uma das 20 escolhidas.

Confira aqui quais são, segundo os bons entendedores, as melhores aguardentes do país.
• 20º Lugar Volúpia
Procedência: Alagoa Grande, PB
Graduação alcoólica: 42%
Envelhecimento: descansada um ano em freijó
• 19º Lugar GRM
Procedência: Araguari, MG
Graduação alcoólica: 41%
Envelhecimento: dois anos em carvalho, umburana e jequitibá-rosa

• 18º Lugar Seleta

Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 42%

• 17º Lugar Abaíra

Procedência:Chapada Diamantina, BA
Graduação alcoólica: 42%
Envelhecimento: três anos em carvalho

• 16º Lugar Lua Cheia

Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 45%
Envelhecimento: entre dois e três anos em bálsamo
• 15º Lugar Mato Dentro
Procedência: São Luiz do Paraitinga, SP
Graduação alcoólica: 41%
Envelhecimento: descansada oito meses em amendoim
• 14º Lugar Corisco
Procedência: Parati, RJ
Graduação alcoólica: 45%
Envelhecimento: dois anos em carvalho
• 13º Lugar Sapucaia Velha
Procedência: Pindamonhangaba, SP
Graduação alcoólica: 40,5%
Envelhecimento: dez anos em carvalho
• 12º Lugar Indaiazinha
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 48%
Envelhecimento: oito anos em bálsamo
• 11º Lugar Maria Izabel
Procedência: Parati, RJ
Graduação alcoólica: 44% (o rótulo indica, erroneamente, 42%)
Envelhecimento: entre um e quatro anos em carvalho

• 10º Lugar Piragibana

Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 47%
Envelhecimento: 22 anos em bálsamo e carvalho


• 9º Lugar Magnífica
Procedência: Miguel Pereira, RJ
Graduação alcoólica: 45%
Envelhecimento: três anos em carvalho

• 8º Lugar Armazém Vieira
Procedência: Florianópolis, SC
Graduação alcoólica: 44%
Envelhecimento: quatro anos em ariribá
• 7º Lugar Casa Bucco
Procedência: Passo Velho, RS
Graduação alcoólica: 40%
Envelhecimento: dois anos em bálsamo e carvalho
• 6º Lugar Boazinha
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 42%
Envelhecimento: dois anos em bálsamo
• 5º Lugar Claudionor
Procedência: Januária, MG
Graduação alcoólica: 48%
Envelhecimento: entre um e meio e dois anos em carvalho
• 4º Lugar Germana
Procedência: Nova União, MG
Graduação alcoólica: 40%
Envelhecimento: dois anos em carvalho e bálsamo
• 3º Lugar Canarinha
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 44%
Envelhecimento: três anos em bálsamo
• 2º Lugar Anísio Santiago
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 44,8%
Envelhecimento: entre seis e oito anos em carvalho e bálsamo
• 1º Lugar Vale Verde
Procedência: Betim, MG
Graduação alcoólica: 40%
Envelhecimento: três anos em carvalho
A campeã é uma cachaça correta em todos os sentidos. É produzida na fazenda Vale.
Os jurados
• MARCELO CÂMARA
Degustador profissional e autor do livro Cachaça – Prazer Brasileiro
• JOÃO BOSCO FARIA
Doutor e pesquisador em química de destilados pela Unesp e Unicamp
• ERWIN WEIMANN
Químico e mestre-cervejeiro, autor do livro Cachaça: a Bebida Brasileira
• MARIA JOSÉ MIRANDA
Diretora da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), que coordena o Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Aguardente de Cana, Cachaça ou Caninha

• PAULO MAGOULAS

Jornalista, publicitário e presidente da Academia Brasileira da Cachaça
• CLÁUDIA FERNANDES
Cachaciére e presidente da Confraria do Copo Furado

• MAURÍCIO MAIA

Presta assessoria e consultoria especializada para cachaçarias
• RONALDO RIBEIRO
Repórter da revista National Geographic, autor de reportagens sobre Anísio Santiago
• CELSO NOGUEIRA
Especialista em destilados e palestrante sobre harmonização de cachaça e charutos
• MARCO ANTÔNIO MARIANO
Comanda a cachaçaria paulistana Consulado da Cachaça

Cultura » Cachaça vira Patrimônio Histórico Cultural do Rio de Janeiro

 Se a cidade do Rio virou Patrimônio Mundial pela Unesco no início deste mês, nesta segunda-feira (09) foi a ver de a cachaça se transformar em Patrimônio Histórico Cultural do estado. O governador Sérgio Cabral sancionou a lei, de autoria do líder do PDT na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Martins, que dá o título à bebida.

Na justificativa que embasou a proposição da lei, o parlamentar alega que “a bebida genuinamente brasileira, durante toda sua vida, foi discriminada, perseguida e até proibida pelas elites e pela classe média”. O deputado também cita a importância histórica da cachaça: “Esta saga tem início juntamente com a História do Brasil, surgindo como consequência do interesse no açúcar produzido no país. Além dessa relação, a cachaça foi agente de vários acontecimentos, desde momentos tristes às celebrações por conquistas. Muitas vezes, a produção foi estimulada, em outras proibida, mas sempre esteve presente na construção de nosso país, afirmando o seu sabor e a sua autenticidade”.

Ainda no embasamento da lei, Luiz Martins diz que “antes de ser um produto econômico, a bebida é uma das mais belas expressões da cultura brasileira” e que “a prova da vitalidade e permanência cultural da cachaça está no patrimônio lingüístico que criou e continua a criar: para se ter uma ideia, existe um acervo disponível de cerca de mil sinônimos da palavra cachaça”.
Agência O Globo

Publicação: 09/07/2012 21:54

Forrozeiros homenageiam os 100 anos de Luiz Gonzaga


Fotos Divulgação

            Doze grupos de forró pé-de-serra comandados pelo pernambucano Dominguinhos do Recife vão homenagear os 100 anos do cantor e compositor Luiz Gonzaga no dia 4 de agosto, a partir das 13h, no espaço Cultural Mussarela (Avenida Presidente Kennedy, 8512 A, bairro Vila Rosário), em Duque de Caxias.  Além do autêntico “bate coxa” o público poderá saborear comidas típicas preparadas pela chef do Restaurante Mussarela e primeira dama da casa Maria Lúcia dos Santos.
            “O primeiro encontro de forrozeiros pé-de-serra não tem hora para acabar”, avisa o cantor Dominguinhos do Recife que vai lançar também seu primeiro DVD ao vivo. Os ingressos custam R$ 10 antecipados e já estão á venda no Restaurante e Cachaçaria Mussarela, na Rua Réia, 225, na Vila Rosário. Reservas poderão ser feitas pelos telefones 2781-1974 e 7885-2239 (Mussarela) e 8109-2050 (Dominguinhos do Recife).

            O empresário Carlos Antônio Clementino, conhecido por Mussarela, disse que Luiz Gonzaga, o Rei do Baião passou parte de sua vida em Duque de Caxias. Foi no bairro Santa Cruz da Serra, no Sitio dos Gonzaga que ele descansava, escrevia suas letras e promovia festas para familiares e os amigos mais chegados.

Serviço

Dia 04 de agosto
Horário: a partir das 13h
Local: Espaço Cultural Mussarela
Avenida Presidente Kennedy, 8512 A, Vila Rosário
Contato: 2781-1974 e 7885—2239 (Mussarela) e 8109-2050 (Dominguinhos do Recife)

Convidados:

Dominguinhos do Recife e Trio, Os 3 Nordestinos, Trio Calor do Brejo, Filhos do Nordeste, Rosimere do Acordeom, Fernando e seu Trio, Os Três Forrozeiros, Aldo do Acordeom,, Moraes e a banda Feras do Show, Macelo do Acordeom, Grupo Cigano, Paulo Proviete do Acordeom e Trio Forró Baião.

Ingressos antecipados: R$ 10
                                             Dominguinhos do Recife vai comandar a festa